Uma Campa em África
O primeiro de três volumes, este livro aborda os caminhos que me levaram, ainda menino, para África. Aí vivi entre 1953 e 1967, primeiro em Moçambique, depois na África do Sul. Pretende ser um testemunho da viagem às trevas que era viver em África no tempo em que o racismo era política de Estado, quer fosse na mentira luso tropical ou no horror do apartheid.
![Capa do livro Memórias em Tempo de Amnésia Vol. I - Uma Campa em África](https://i0.wp.com/alvarovasconcelos.com/wp-content/uploads/2023/10/tentativa-capa.png?resize=400%2C600&ssl=1)
“É o livro de um homem preocupado, mas que acredita na democracia vigente, como um sistema capaz de manter diálogos difíceis e de se auto-criticar”
![](https://i0.wp.com/alvarovasconcelos.com/wp-content/uploads/2023/08/Kitty-pequeno.png?fit=1200%2C0&ssl=1)
– Ana Cristina Pereira / Kitty Furtado, Público
Estas Memórias em Tempo de Amnésia são publicadas em três volumes. Este livro trata sobretudo do que era proibido lembrar, do que era subversivo memorizar. É um testemunho em nome do dever de memória, contra a política do esquecimento e o revisionismo histórico sobre o crime contra a humanidade que foi o colonialismo.
![Fotografia do autor Álvaro Vasconcelos](https://i0.wp.com/alvarovasconcelos.com/wp-content/uploads/2023/08/foto-alvaro.jpg?resize=1024%2C683&ssl=1)
Créditos: Adriano Moreira
Álvaro Vasconcelos
Opositor do Estado Novo e da guerra colonial portuguesa, viveu no exílio na Bélgica e em França (1967 – 1974), e regressou a Portugal depois do 25 de Abril onde participou no processo de transição democrática.
Foi fundador e diretor do Instituto de Estudos Estratégicos e Internacionais de Lisboa (1980-2007).
Fundador do Forum Demos.